Idealizado pela Cia Burlantins e com curadoria de Julia Tizumba, Solo Negro se propõe a criar um espaço de difusão do trabalho de artistas negras e negros de Belo Horizonte, reunindo espetáculos que dialogam com a cultura afro-brasileira contemporânea ou tradicional. 

Em seu quarto ano, serão três edições do projeto. Inaugurando a programação de 2021, teremos Cenas Curtas Pretas, de 10 a 13 de junho, quinta-feira a domingo, com apresentação de nove espetáculos de teatro, circo e dança. Toda a programação é gratuita e será transmitida ao vivo pelo YouTube da Cia. Burlantins.

“A programação é composta por solos e duos de artistas negros da capital mineira e apresenta Teatros Negros múltiplos, com estéticas e narrativas diversas, que têm como base fundamental a valorização da cultura e dos indivíduos afro-brasileiros e a presença do corpo negro em cena: corporeidade que reverbera uma conexão entre ancestralidade e atualidade em uma fusão de âmbitos artísticos e discursivos”, diz Julia. 

O evento recebe diferentes gerações do Teatro Negro belohorizontino, desde o experiente ator Evandro Nunes, com o espetáculo In-Sã, até jovens artistas, como Ana Elisa Gonçalves com a cena A silhueta de Maria Efigênia. Também compõem a programação as cenas Odu Axé, de Ricardo Campos, Ebó, de Anderson Ferreira, O peso nas costas de minha mãe, da Companhia Preta de Teatro, Aparecida, da Companhia Breve, Eu, de Jeiza da Pele Preta, Baixa Visão, de Raniele Barbosa, e O Pianista, de Robert Gomes.

// a 4ª edição do projeto Solo Negro é viabilizada por meio da Lei Aldir Blanc no âmbito do Estado de Minas Gerais